Agora, resta apenas uma etapa para voltar à elite. O próximo adversário do Brasil será definido por sorteio entre oito países: Suíça, Alemanha, Índia, Suécia, Equador, Estados Unidos, Israel e Bélgica. Ao opinar sobre qual seria o rival mais difícil, Marcelo Melo lembrou de Roger Federer:
- Acho que seria a Suíça, né – disse o tenista, que logo depois foi interrompido para a festa do champanhe no meio da quadra.
Bruno manteve o otimismo para a repescagem:
- No fim do ano vamos ter mais uma chance, e agora vamos com força total. A equipe está forte, treinando muito, todo mundo está preparado – afirmou.
Após um atraso de meia hora por causa da chuva, o Brasil não teve dificuldade para se impor diante dos uruguaios e vencer o primeiro set da partida por 6/3. O equilíbrio só ameaçou entrar em quadra na segunda parcial, quando a dupla celeste manteve o placar apertado com um 2/2 nos quatro primeiros games. Melo e Soares, contudo, conseguiram uma quebra no sexto e outra no oitavo, fechando em 6/2.
Quando o Uruguai enfim ameaçou reagir e abriu 2/1 no terceiro set, a chuva ajudou o Brasil e interrompeu a partida. Na volta, Behar e Felder conseguiram equilibrar as ações e quebraram o set da equipe da casa para abrir 4/3. No game seguinte, contudo, o Brasil devolveu na mesma moeda e igualou tudo outra vez. Em seguida, cada país defendeu seu serviço duas vezes, confirmando o equilíbrio do set e forçando o tie-break.
O equilíbrio no game decisivo durou até o 3 a 3. A partir dali, Melo e Soares deslancharam e chegaram a ter um triplo set point. Os uruguaios só conseguiram defender o primeiro, e o tie-break terminou em 7 a 4.
A vitória brasileira sobre o Uruguai começou a se desenhar na sexta-feira com dois triunfos por 3 a 0. Marcos Daniel venceu o primeiro jogo contra Marcel Felder, e Thomaz Bellucci não teve dificuldades para superar o jovem Martín Cuevas. No sábado, o jogo de duplas selou o triunfo verde-amarelo. A equipe ainda não definiu quem vai jogar as partidas de simples no domingo para cumprir tabela.
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