sexta-feira, 30 de abril de 2010

Calendário ATP 2010 - Maio

04-05 - Estoril (Portugal)- Estoril Open – Saibro 250
Campeão em 2008: Roger Federer (SUI)
Campeão em 2009: Albert Montañes (ESP)
Vice-campeão em 2009: James Blake (EUA)

04-05 - Munique (Alemanha)- BMW Open- Saibro- 250
Campeão em 2008: Fernando Gonzalez (CHI)
Campeão em 2009: Tomas Berdych (CZE)
Vice-campeão em 2009: Mikhail Youzhny (RUS)

04-05 - Belgrado (Sérvia)- Serbia Open- Saibro- 250
Campeão em 2008: Albert Montañes (ESP)
Campeão em 2009: Novak Djokovic (SRB)
Vice-campeão em 2009: Lukasz Kubot (POL)

11-05 - Masters Madri – Saibro - 1000
Campeão em 2008: Andy Murray (GBR)
Campeão em 2009: Roger Federer (SUI)
Vice-campeão em 2009: Rafael Nadal (ESP)

18-05 - Copa do Mundo por Equipes (Dusseldorf - Alemanha)
Campeão 2008: Suécia
Campeão em 2009: Sérvia
Vice-campeão em 2009: Alemanha

18-05 - Kitzbuhel (Áustria) – Saibro - 250
Campeão em 2008: Nikolay Davydenko (RUS)
Campeão em 2009: Guillermo García-Lopez (ESP)
Vice-campeão em 2009: Julien Benneteau (FRA)

25-05 - Roland Garros (França) – Saibro- 2000
Campeão em 2008: Rafael Nadal (ESP)
Campeão em 2009: Roger Federer (SUI)
Vice-campeão em 2009: Robin Soderling (SUE

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nove anos depois, Tiago Fernandes põe o Brasil de volta no topo do tênis mundial

Alagoano campeão do Australian Open comemora feito, mas já disputa torneios profissionais e diz estar trabalhando para melhorar a longo prazo .
No dia 4 de dezembro de 2000, Gustavo Kuerten foi oficializado como o número 1 do tênis mundial. Nesta segunda-feira, dia 26 de abril de 2010, nove anos e quatro meses depois, o Brasil volta a ter um atleta no topo da modalidade. Tiago Fernandes, o alagoano de 17 anos que conquistou o título do Australian Open juvenil, acaba de assumir a liderança do ranking mundial de sua faixa etária.

O feito, atingido por nomes ilustres como Ivan Lendl, Stefan Edberg, Roger Federer e Andy Roddick, supera até Gustavo Kuerten, que venceu Roland Garros juvenil nas duplas, mas jamais alcançou a liderança do ranking para jovens até 18 anos. A melhor colocação do catarinense, que era treinado por Larri Passos - mesmo técnico de Tiago -, foi o sexto posto.

Na lista divulgada nesta segunda-feira pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês), Tiago Fernandes aparece com 897,50 pontos, à frente do sueco Daniel Berta (837,50 pontos) e do australiano Jason Kubler (830). O francês Gianni Mina, ex-líder do ranking, teve descontados os pontos pelo título conquistado em Beaulieu Sur Mer (França) no ano passado e caiu para a 4ª posição (792,50).

Antes desta segunda-feira, Tiago já era o brasileiro mais bem colocado na história do ranking mundial juvenil. Ele dividia a honra com Nicolas Santos. O paulista, porém, não repetiu entre os profissionais o desempenho que teve como juvenil e hoje, com 22 anos, ocupa apenas a 741ª posição no ranking da ATP.

Desde que triunfou na Austrália, Tiago já vem se arriscando com mais frequência em torneios profissionais. Tentou qualifyings de torneios grandes, como o Brasil Open e o ATP 250 de Houston, mas foi eliminado logo em seus jogos de estreia.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

domingo, 25 de abril de 2010

6o Mundial do ITFR será em Foggia - Italia

Confira nó site do ITFR os detalhes, incrições e hotel.

sábado, 24 de abril de 2010

Campeão de Wimbledon receberá R$ 2,7 milhões

A organização do torneio de Wimbledon aumentou premiação ao tenista campeão do torneio, que ocorrerá de 21 de junho e 4 de julho. O vencedor receberá 1 milhão de libras, equivalente a R$ 2,7 milhões.

Tenistas top 10 fazem jogo exibição no topo de prédio


O espanhol Fernando Verdasco e o sueco Robin Soderling, ambos top 10 do ranking mundial de tênis, participaram de promoção do ATP 500 de Barcelona. Ambos fizeram duelo amistoso na cobertura de prédio.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Nadal carrega caixão de Samaranch no enterro do ex-dirigente

Barcelona (Espanha) - O espanhol Rafael Nadal pagou tributo ao compatriota Juan Antonio Samaranch, ex-presidente do Comitê Olímpico Internacional e atualmente presidente da honra da instituição, que morreu de parada cardíaca na última quarta-feira. Poucos dias antes de seu falecimento, Samaranch, de 89 anos, tinha visto na televisão a final do Masters 1000 de Monte Carlo, na qual Nadal derrotou o também espanhol Fernando Verdasco.

Em um comunicado no seu site, Nadal comentou sobre a importância de Samaranch para o esporte e para a Espanha. "É um dia muito triste para o esporte, porque foi Juan Antonio respirava esporte. Ele foi uma das figuras mais importantes no esporte espanhol, bem como em todo o mundo” disse o ex-número 1 do mundo.

"Ele sempre foi muito especial para todos os atletas e posso dizer isso porque, pessoalmente, ele sempre foi muito agradável e próximo de mim. Ele era uma pessoa amável que sempre mostrou muita simpatia e apoio. É uma grande perda e vamos sentir falta dele", afirmou Nadal, que faturou a medalha de ouro no torneio de simples nas Olimpíadas de Pequim, em 2008

Nadal voltou a Barcelona nesta quinta-feira, para ser um dos carregadores do caixão no funeral de Samaranch. A Associated Press informou que a saúde se de Samaranch piorou logo após assistir à final de Monte Carlo na TV. "Ele assistiu jogo de Nadal e depois da partida começou a passar mal. Então decidimos levá-lo ao hospital, em torno de 18h e 19h," afirmou o filho do ex-presidente do COI, Juan Antonio Samaranch Jr

Bill Gates incentiva os rotarianos a continuar investindo na luta contra a pólio

Gates Message PT from Rotary International on Vimeo.


E m uma mensagem em vídeo, Bill Gates, copresidente da Fundação Bill e Melinda Gates, agradece aos rotarianos por seu empenho na erradicação da pólio e os cumprimenta por ultrapassar a metade do caminho em direção ao Desafio 200 Milhões de Dólares do Rotary.

"O trabalho que vocês têm feito para arrecadar fundos para o programa é crucial, principalmente considerando os orçamentos reduzidos de governos e o aumento dos custos de um programa eficiente contra a pólio", Gates afirmou. "Seu trabalho como promotores também é muito importante. Temos que manter esta luta no topo da lista de prioridades mundiais."

O Rotary, líder na luta contra a pólio desde o lançamento do programa Pólio Plus em 1985, recebeu da Fundação Gates dois subsídios no valor total de US$355 milhões em apoio ao seu trabalho de erradicação da doença. Em resposta, a organização se comprometeu a arrecadar US$200 milhões. Até agora, o Rotary já conseguiu arrecadar US$117,5 milhões.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Serena Williams entrará para galeria restrita das melhores do mundo

Na próxima segunda-feira, a americana Serena Williams se tornará a sétima tenista na história a atingir 100 semanas na liderança do ranking WTA. Irmã Venus não disputará duelo contra Rússia na Fed

A tenista se juntará ao seleto grupo que tem Steffi Graf (377), Martina Navratilova (332), Chris Evert (260), Martina Hingis (209), Monica Seles (178), e Justine Henin (117).

Serena tem assegurada sua vaga como principal favorita em Roland Garros mesmo que a maior concorrente, a dinamarquesa Caroline Wozniacki, vença todas as competições até lá.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Clijsters e Henin tentam quebrar recorde de público em uma partida de tênis

Belgas farão amistoso em estádio com capacidade para 40 mil pessoas

GLOBOESPORTE.COM
Bruxelas

As belgas Kim Clijsters e Justine Henin tentarão estabelecer um novo público recorde no tênis mundial. As duas ex-líderes do ranking mundial disputarão um duelo amistoso no dia 8 de julho, em Bruxelas, no estádio King Baudouin, que tem capacidade para receber 40 mil pessoas.

A organização colocará à venda 34 mil bilhetes, e seis mil pessoas serão convidadas para o jogo. O objetivo é superar a marca de 30.743 espectadores, estabelecida em 1973, na Batalha dos Sexos II, entre Billie Jean King e Bobby Riggs. Aquela partida foi disputada no estádio Astrodome, em Houston.

Bob Verbeeck, organizador do duelo entre Henin e Clijsters, afirmou que a americana Billie Jean King será convidada para ser árbitra honorária.

terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Título em Blumenau põe Marcos Daniel de volta no top 100.

Campeão do Challenger de Blumenau na última semana, Marcos Daniel foi o brasileiro que mais subiu no ranking entre os 300 melhores da ATP. O gaúcho ganhou 14 posições e retornou para o top 100. Na lista divulgada pela ATP nesta segunda, ele aparece no 95º posto, novamente à frente de Ricardo Mello, que havia lhe roubado o título de número 2 do país.
A última semana, no entanto, não foi tão boa para Thomaz Bellucci. Eliminado logo na estreia no Masters 1.000 de Monte Carlo, o número 1 do Brasil perdeu duas posições, e aparece atualmente em 33º. Thiago Alves também perdeu pontos valiosos. O paulista caiu dez postos na lista da ATP e foi parar em 126º. João Souza, o Feijão, hoje em 115º, herdou o título de número 4 do Brasil.

33. Thomaz Bellucci - 1.322 pontos
95. Marcos Daniel - 557
103. Ricardo Mello - 533
115. João Souza (Feijão) - 436
126. Thiago Alves - 410
153. Júlio Silva - 336
189. Ricardo Hocevar - 239
232. Caio Zampieri - 199
273. Alexandre Bonatto -167
287. Rogério Dutra Da Silva - 151

domingo, 18 de abril de 2010

Com direito a pneu, Nadal conquista histórico hexacampeonato em Mônaco

Em final espanhola, número 3 do mundo arrasa Verdasco em Monte Carlo
GLOBOESPORTE.COM
Monte Carlo

A 32ª vitória consecutiva de Rafael Nadal no Masters 1.000 de Monte Carlo veio com um gostinho especial neste domingo. O triunfo por 2 sets a 0, com direito a pneu (6/0 e 6/1), sobre o seu compatriota Fernando Verdasco garantiu ao espanhol número 3 do mundo o hexacampeonato em Mônaco, onde não é derrotado desde 2003. Nadal se despede do torneio perdendo apenas 14 games e nenhum set.
Com a conquista deste domingo na quadra de saibro de Monte Carlo, em 1h26m de partida, Rafael Nadal encerrou um jejum que já se arrastava há quase um ano, desde o título no Masters 1.000 de Roma, em maio de 2009. Com a façanha em Mônaco, o espanhol iguala o suíço Roger Federer em número de títulos de Masters 1.000, com 16.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Gêmeos paulistas crescem no tênis e sonham com Slam nas duplas mistas

Pedro e Ana Luiza Farinha se espelham em Roger Federer e Justine Henin
Alexandre Cossenza
Rio de Janeiro


Ele tem 1,80m de altura, é fã de Roger Federer e copia o backhand com uma das mãos do número 1 do mundo. Ela tem 1,71m e admira Justine Henin, mas prefere executar a esquerda com as duas mãos. Com 12 anos de idade, os gêmeos Pedro e Ana Luiza Farinha se destacam no tênis e já têm uma ambição em comum: disputar Grand Slams juntos, em duplas mistas.

A história dos irmãos no tênis é das mais raras. A começar por sua iniciação na modalidade. Em vez do caminho tradicional das aulas particulares em clubes, Pedro e Ana Luiza tomaram gosto pelas raquetes no tradicional colégio São Luís, em São Paulo. Ela começou aos 4 anos. Ele, um pouco mais tarde, depois de ver a evolução da irmã.

Outra particularidade é a altura, incomum na faixa etária. Com 1,80m, Pedro já calça tênis número 44 e consegue sacar mais forte que seus adversários nos torneios juvenis. Seu segundo serviço, com efeito kick (ganha altura após tocar na quadra), às vezes passa por cima das cabeças dos pré-adolescentes do outro lado da quadra.

Ana Luiza é nove centímetros mais baixa, mas supera em altura a média das meninas de sua idade. Seus tênis são número 40, o que dificulta na hora de adquirir pares novos. "Tem que ir em um outlet ou comprar modelo masculino", revela o orgulhoso pai, Henrique Farinha. Não faltam, aliás, motivos para deixá-lo de peito estufado ao falar dos filhos.

- São muito bons alunos. Têm notas parecidas, passam sempre direto. O Pedro também é um estudioso do tênis. Sabe história, estatística. Diz que nacionalidade, que altura o tenista tem, sabe que posição no ranking o cara ocupou - disse ao GLOBOESPORTE.COM, por telefone, de São Paulo.

Ana Luiza Farinha se espelha em Justine Henin, mas não copia o backhand da tenista belga Pedro, de fato, conhece o esporte e faz uma análise precisa ao falar sobre seu ídolo, Roger Federer.

- Tiro bastante coisa do jogo dele. O Federer bate muito fácil, sem força. Então os golpes dele são os mais bonitos que tem.

Tão bonitos - e eficientes - que Pedro mudou sua maneira de jogar. Depois de aprender o backhand com duas mãos, mudou e passou a executar o golpe com apenas uma, igualzinho ao número 1 do mundo. A nova maneira de bater na bola é útil na hora de subir à rede e volear, tática que o jovem pode implantar com eficiência devido a sua altura.

Ana Luiza, que começou no esporte mais cedo, é quem mais tem resultados. No último fim de semana, ela conquistou um título infanto-juvenil na capital paulista. Número 1 do estado e principal favorita no evento, ela fez prevalecer seu jogo ofensivo - "Gosto de jogar para a frente" -, confirmou o favoritismo e saiu com o troféu.

O sonho de jogar um Grand Slam ainda é distante, mas é partilhado com igual intensidade. Na conversa via viva-voz, o GLOBOESPORTE.COM pergunta quem pensou primeiro nas duplas mistas. A resposta de ambos chega em uníssono:

- Juntos!

Os dois treinam 4h por dia, três vezes na semana, mas se a carreira profissional não der certo, Ana Luiza já tem um plano B: "Fazer tênis universitário, fora do Brasil". E seu Henrique reforça:

- Eu costumo dizer que não lido com tenistas. São crianças que têm que ser formadas como pessoas. O que eles vão ser depois é o futuro que vai dizer.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Em Soweto, bola na rede também é ponto

Sonho de tenista leva esporte de elite ao coração do futebol sul-africano
Rafael Pirrho
Direto de Joanesburgo


Berço dos dois clubes mais populares da África do Sul, Soweto respira futebol. No distrito que virou símbolo do movimento negro contra o Apartheid, bola na rede tradicionalmente é gol, nunca ponto. Por isso, pensar em um torneio de tênis por aqui, um esporte considerado de elite, poderia parecer loucura, ambição demais. Mas houve quem decidisse contrariar essa lógica. Do sonho nasceram as quadras. E das quadras, um torneio profissional que está em sua segunda edição, o Soweto Open.

O pai da ideia foi o tenista americano Arthur Ashe, vencedor de três Grand Slams, morto em 1993, aos 49 anos, por complicações decorrentes da Aids. Foi Ashe quem lançou e financiou as primeiras obras no complexo que sedia o torneio, batizado em sua homenagem. Mais do que um simples projeto esportivo, foi uma resposta prática ao sistema de segregação racial que tirava todos os direitos dos negros do país. Levar o tênis a Soweto, em pleno Apartheid, mostrou a genialidade de Ashe também fora das quadras.

O tenista americano sofreu a discriminação sul-africana na pele. Negro, teve seu visto de entrada no país negado em 1968, mesmo ano de seu primeiro título de Grand Slam. Desde então, passou a militar contra o regime do Apartheid e o governo da África do Sul.

- Foi Ashe quem decidiu fazer quadras em Soweto e colocar dinheiro do próprio bolso aqui, no fim da década de 70. O governo da época, claro, não deu nenhum centavo. Foi um processo muito lento, porque qualquer coisa a favor dos negros durante o Apartheid era assim. Mas Ashe insistiu e iniciou a construção. Depois da democratização o governo também ajudou e Soweto ganhou um dos melhores complexos de tênis do país - conta o diretor do torneio, Gavin Crookes.

O Soweto Open atrai um público pequeno. Em uma manhã de terça-feira, menos de 50 pessoas assistiram à vitória da britânica Elena Baltacha sobre a russa Vitalia Diatchenko na quadra principal, mesmo com entrada grátis. Mas sucesso, neste caso, é relativo, especialmente em um local que ainda não se acostumou às raquetes. Já houve crescimento em relação à edição anterior, tanto que o Soweto Open está confirmado para 2011.

- No ano passado tivemos apenas 500 pessoas durante todo o torneio. Só ontem, no primeiro dia da segunda edição, foram 450 espectadores. Ainda não é o ideal, mas estamos progredindo. Os que vieram em 2009 voltam em 2010 e trazem mais alguém. Assim vamos levando o tênis a mais gente - explica Crookes.

Quem mais se diverte com a novidade são as crianças. Muitas passam à tarde no complexo, em excursões organizadas por escolas, e assim vão ganhando mais intimidade com o esporte. Outras 64, orgulhosas, trabalham como gandulas dentro da quadra. Todas são moradoras de Soweto.

- As pessoas aqui gostam de esportes mais simples, mais fáceis, como o futebol. Eu também gosto, mas acho o tênis muito mais bonito de se ver. Eu já aprendi a contar os pontos, estou começando a entender as regras e quero começar a jogar. Estou muito feliz de poder ficar perto de grandes ídolos do esporte - exagera Tsheqofatso, uma menina de 15 anos.

A russa Vitalia Diatchenko saca na quadra principal do complexo Exagero porque o jogador mais bem rankeado do Soweto Open é o eslovaco Lukas Lacko, 65o do mundo. Já entre as mulheres, a honra é da britânica Elena Baltacha, número 59.

- Na verdade eu ainda não conheço muitos jogadores. Tem as irmãs Williams, uma russa que eu esqueci o nome, o Roger Federer… ah, e o Fabrice Santoro - diz Tsheqofatso, lembrando do francês campeão da edição inaugural do torneio, ano passado.

Rafael Nadal e Novak Djokovic ainda são nomes estranhos para ela. Gustavo Kuerten, então, nem pensar, apesar de seu tricampeonato em Roland Garros.

- Ah, os jogadores brasileiros que eu conheço são o Ronaldinho, o Kaká, o Robinho, o Luís Fabiano... - enumera.

A menina também não sabe quem foi o grande atleta que batiza o complexo de Soweto. Mas quando começarem suas primeiras aulas de tênis, com os professores que ficam à disposição da comunidade, ela talvez ouça falar de Arthur Ashe. O craque que ousou juntar dois mundos aparentemente tão diferentes.

- Muitos desses meninos nunca haviam tido contato com o tênis, um esporte que normalmente só passa em canais de televisão pagos. Essa é uma oportunidade para eles se aproximarem de algo fora de sua realidade. E aí, quem sabe, eles se interessam. Um dos desafios de um país como a África do Sul, cheio de diversidade, é justamente unir culturas. Mostrar o que cada um tem de bom, mesclar identidades - anima-se Crookes.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Feijão sobe para número 121 do ranking com título em Bogotá

Miami (EUA) - A conquista de seu primeiro challenger, na decisão adiada desta segunda-feira, valeu ascensão de mais 32 posições no ranking para João Souza, o Feijão. O paulista teve sua pontuação atualizada na classificação e agora aparece no 121º posto, o mais alto de sua curta carreira, com 433 pontos somados.

Feijão passa assim à condição de quinto brasileiro mais bem classificado no ranking internacional, muito próximo a Thiago Alves (116º e apenas seis pontos a mais) e de Marcos Daniel (109º e 44 pontos à frente).

Apesar da rápida subida, Feijão não conseguiu entrar na faixa dos diretamente inscritos para Roland Garros e assim terá de jogar o qualificatório do segundo Grand Slam da temporada, em maio. Se mantiver a atual classificação, ele poderá figurar entre os principais cabeças-de-chave do quali.

O paulista de 21 anos tem outra boa oportunidade nesta semana. É o cabeça 4 no challenger de Pereira, também no saibro colombiano, torneio que tem premiação de US$ 50 mil e dá 90 pontos ao campeão.

terça-feira, 13 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

Fotos do Torneio da Romenia


Realizado entre os dias 27 e 28 de fevereiro o Torneio do ITFR realizado na cidade de Cluj-Napoca, na Romênia, dirigido por Micrea Corches, arrecadou U$2.054 para Pólio Plus.

sábado, 10 de abril de 2010

Andar para trás? Mau negócio...

Por Diego Vidal, treinador de tênis

Reparem bem esta foto...O que vocês podem analisar dela ? Alguém já viu o Federer se mover para trás ? Ou o próprio Agassi ? Pouquissímas vezes.

Vários outros jogadores de bom nível evitam se mover para trás principalmente em uma quadra rápida. Esta foto acima explica bem o motivo.

1° Sempre que nos movemos para trás aumentamos o ângulo para o nosso adversário.

2° Temos que percorrer um espaço maior, logo corremos mais do que é necessário (observem bem a foto).

3° Quando nos movemos para trás é em busca de manter a bola funda. Então temos que:
- A - bater mais forte na bola, o que é desgastante e também arriscado (isso porque a bola percorre um caminho maior).
B - aumentamos a altura para ela passar alta e cair funda, o que dá tempo para o adversário se posicionar melhor para golpeá-la, sem contar que ele vai bater a bola alta, o que lhe permite bater mais forte, afinal quanto a mais alta a bola em relação à rede "digamos" geometricamente que a rede vai ficando mais baixa. (melhor explicação em outra matéria)

4° Já ouviram falar em Ação X Reação? Quando você se move para trás a bola de seu adversário percorre mais quadra (citei ex. no 3° item a respeito) logo ela perde força e você a golpeia com menos "peso" o que gera menos Reação. Conclusão: você é obrigado a bater mais forte na bola para gerar potência por não haver tanta reação de impacto na sua raquete.

Você já deve ter ouvido de algum tenista que o jogo dele flui melhor quando joga contra um adversário de bola batida, isso é muito comum de se ouvir, nada mais é do que o 4° item que acabo de explicar.

Gostaria de deixar algumas observações: alguém já viu o Federer ficar muito suado? Já tiveram a impressão de que ele não corre jogando. Observem os jogadores que jogam mais afastados da linha de fundo como correm mais.

terça-feira, 6 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Guga perde jogo, mas arrecada R$220 mil para as vítimas de terremoto no Chile

Brasileiro faz parceria com o tenista Fernando González, organizador do evento beneficente, em Miami, mas é derrotado por Courier e Roddick

Jim Courier, Andy Roddick, Fernando González e Guga posam na quadra central do Masters 1.000 de Miami durante o 'Champions For Chile', evento que arrecadou US$ 125 mil (R$ 220,7 mil) para ajudar as vítimas do terremoto que abalou o país sul-americano em fevereiro. Na partida de duplas, Guga jogou ao lado do chileno González e foi derrotado pela parceria Roddick/Courier por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 3/6 e 10/4. 'Eu me sinto um felizardo por ter participado deste evento. Espero que isto contribua com os sonhos e as esperanças dos que foram afetados pelo terremoto', disse o brasileiro .

Roddick anula Berdych e conquista o Masters de Miami

O americano Andy Roddick, número oito do mundo, conquistou na tarde deste domingo o título do Masters 1000 de Miami ao bater na final o tcheco Tomas Berdych por 2 sets a 0 com parciais de 7/5 6/4 após 1h43min de duração.

Kim Clijsters derruba Venus, triunfa em Miami e garante volta ao top 10 da WTA

Duas ex-líderes do ranking, campeãs na Flórida e atravessando grande fase. A expectativa era de um jogo equilibradíssimo, mas Kim Clijsters não deixou. A belga atropelou Venus Williams em menos de uma hora (58 minutos) por 6/2 e 6/1, colocou fim na série de 15 vitórias da americana, e levantou pela segunda vez o troféu do WTA de Miami.

O título, terceiro de Clijsters desde seu retorno ao circuito profissional, em agosto do ano passado, garante a volta da belga ao grupo das dez primeiras do ranking. Ela sairá do atual 16º posto e ganhará seis posições, ultrapassando Marion Bartoli, Yanina Wickmayer, Flavia Pennetta, Maria Sharapova, Na Li e Samantha Stosur.

Campeã do torneio em 2005, a ex-número 1 do mundo agora tem no currículo 37 títulos. Entre as tenistas em atividade, ela é quem mais levantou troféus em quadra dura (28). Na Era Aberta (pós-1968) do tênis, ela só fica atrás de Steffi Graf (37), Lindsay Davenport (34) e Chris Evert (32).

Com a vitória deste sábado, Clijsters também igualou o retrospecto de confrontos diretos entre ela e a americana. Agora, em 12 duelos, são seis vitórias para cada tenista. A última partida entre elas havia sido nas quartas de final do US Open, no ano passado. Na ocasião, as duas trocaram pneus nos dois primeiros sets, e a belga saiu com a vitória (6/0, 0/6 e 6/4).

domingo, 4 de abril de 2010

Feliz Páscoa


Feliz Tênis,
Feliz Serviço e
Feliz Páscoa

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Os melhores de todos os tempos

Stefan Edberg


Stefan Edberg (19 de janeiro de 1966, Västervik) é um ex-tenista sueco. Iniciou a carreira profissional em 1983, mesmo ano em que se tornou o primeiro e ainda único jovem fechar o Grand Slam Junior. Ganhou o primeiro Grand Slam profissional em 1985, chegou ao número um do mundo pela primeira vez em agosto de 1990.Tinha como maior rival o alemão Boris Becker,com quem travou jogos memoráveis. Lembrado por ter um incrível jogo de rede e um dos backhands mais bonitos da história. Stefan Edberg venceu 6 Grand Slams, sendo 2 Australian Open, 2 Wimbledon e 2 US Open. Dentre os grandes feitos, também merece destaque o fato de ele ter encerrado o ano de 1990 e o ano de 1991 como tenista número 1 do mundo. O pior revés da vitoriosa e valiosa carreira (mais de 20.0000,00 de dólares acumulados em premiações) ele sofreu em Roland Garros no ano de 1989 quando perdeu a final em 5 sets para Michael Chang. Aposentou-se em 1996 tendo conquistado um total de 42 títulos de simples e 18 de duplas.

Edberg é membro do International Tennis Hall of Fame desde 2004.