sexta-feira, 28 de maio de 2010

Bola de tênis salvou infância do ‘delegado’ Robinho em São Vicente

Gilvan, pai de Robinho, não tinha condições de comprar uma bola de futebol para o filho, nascido em São Vicente, litoral sul de São Paulo. Mas achou uma solução que parece ter sido importante na formação do atacante do Santos e da seleção brasileira: bolinhas de tênis. Talvez sejam elas as responsáveis pela habilidade mostrada pelo jogador, um dos 23 convocados por Dunga para a Copa do Mundo.

- Atrás do lugar onde meu pai trabalhava havia uma quadra de tênis. E às vezes as bolinhas caíam lá. Como ele não tinha dinheiro para me comprar uma bola de futebol, eu brincava com as de tênis mesmo. E foi até bom, porque me ajudou a ter mais habilidade – contou Robinho.

Principal estrela da atual seleção brasileira, ao lado de Kaká, o atacante tem histórias curiosas e engraçadas de sua infância. A começar pelos apelidos dados por sua mãe, Dona Marina, e seu pai, Gilvan, passando pelas bagunças no bairro onde morava e também pela maneira como enfrentava seus adversários desde garoto.

- Meu pai me chamava de delegado, porque dizia que era eu quem mandava em casa quando ele não estava, e a minha mãe me apelidou de gordo. E para ela eu sou o gordo até hoje, mesmo com apenas 20 quilos – brincou o santista, que vai agora para o seu segundo Mundial. Em 2006, ele esteve no fracasso na Alemanha.

Robinho, aliás, parece gostar mais dos apelidos de delegado e gordo do que do nome que consta em seu registro: Róbson. O curioso, no entanto, é que o filho do atacante tem o mesmo nome. Algo que o próprio jogador escolheu.

- Eu não gosto muito do meu nome. Acho feio. Minha mãe me disse que era para eu chamar André Luiz, mas meu pai teve mais moral e colocou Robson. Mas desde cedo começaram a me chamar de Robinho, porque eu era o menor da turma e estava sempre jogando futebol entre os maiores – completou o Rei do Drible.

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