O golpe mais associado com lesões no tênis é o saque, geralmente também considerado o mais importante golpe no jogo. Este é o mais agressivo dos golpes e requere movimento intergrado das pernas, tronco e braços para minimizar riscos de lesões e maximizar performance. As forças de reação do solo são transmitidas para a coluna pelos joelhos e quadris, forçando a lordose e rotação externa do ombro. Músculos como o reto abdominal, oblíquos internos e oblíquos externos flexionam e rodam a coluna no saque.
A fáscia toracolombar age como ponto de origem para múltiplos músculos paravertebrais que contraem excentricamente para desacelerar a flexão da coluna. Como resultado disso temos: estiramento do reto abdominal, músculo paravertebrais e lesão miofascial toracolombar. A força de rotação axial e flexão lateral também pode produzir hérnia discal. A espondilólise ocorre ocasionalmente em tenistas, presumidamente devido a hiperextensão repetitiva. A disfunção da articulação sacroilíaca é relativamente comum em tenistas, sendo o mecanismo mais comum o salto durante o saque, saltar sobre um membro pode induzir a uma translação pélvica e uma flexão/rotação da coluna em uma rotação interna do fêmur. Fratura por estresse da articulação sacroilíaca também tem sido reportado nesses atletas.
Acima de 40% dos tenistas profissionais, desistem de um torneio por ano devido a dor lombar.
Acima de 40% dos tenistas profissionais, desistem de um torneio por ano devido a dor lombar.
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