"Nossa força está na continuidade, a corrente de serviços que liga ex-governadores a governadores atuais... ex-presidentes a presidentes efetivos... sócios veteranos a novatos", declarou Paulo Viriato Corrêa da Costa, quando presidiu o Rotary em 1991. "É essa combinação de experiência e idéias novas que dá força ao Rotary, sintonizando-o com os tempos atuais."
Nos primeiros anos, as eleições tinham um caráter puramente político. Clubes desejosos que seus candidatos assumissem cargos de liderança anunciavam a candidatura e empreendiam uma feroz campanha eleitoral. Com o passar do tempo, houve rotarianos que ficaram conhecidos como "reis das eleições", e alguns clubes polarizavam os votos. As primeiras convenções lembravam os comícios de hoje, com flâmulas e negociações costuradas nos bastidores, sendo quase tudo permitido para garantir a vitória do candidato.
Não tardou para que começasse a se desenvolver um sistema por meio do qual os candidatos passassem a ser escolhidos por comissões de indicação. Em 1970, tal método tornou-se universal para a escolha de líderes rotários e a propaganda eleitoral e a politicagem ficaram terminantemente proibidas. Esse método era apropriado para uma organização de voluntários que se erigiu no companheirismo e no ideal da prestação de serviços.
O Rotary tem sido terreno fértil para a formação de líderes. O presidente em 1946-47, Richard C. Hedke, escreveu: "O Rotary reconhece que os clubes são verdadeiras escolas para formação de líderes, os quais farão valer a ética nos negócios e procurarão melhorar as condições das comunidades em que operam, ao mesmo tempo em que promovem a compreensão mundial. O raciocínio é simples".
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